quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

O Tema é Frevo: Vol. 08

Para o Carnaval de 2013, foi lançado o CD “O Tema é Frevo – vol. 8”, com produção de Hugo Martins e participação do Coral Cemcape.

O disco é todo dedicado ao frevo de bloco, com direção musical do maestro Bozó 7 Cordas. O compositor Reginaldo Silva, que por muito tempo militou no rádio pernambucano, particularmente na Radio Capibaribe, integra o grupo de autores das musicas do disco com a composição “Exaltação ao Bloco”, tendo como parceiro Romildo Pessoa. O CD é mais uma valiosa contribuição ao Carnaval de Pernambuco.


segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Fafá cai no frevo

Figura fácil nas festas carnavalescas em Recife, Fafá cai no frevo em EP produzido especialmente para o carnaval 2013. "Fafá, Frevo e Folia - Coração Pernambucano", tem edição comercializada apenas em Recife, e sendo vendido na sede do bloco Galo da Madrugada. O repertório alinha frevos já conhecido de outros carnavais. São cinco faixas como "Voltei Recife" (Luiz Bandeira), bastante conhecida na versão de Alceu Valença, "Hino do Galo" (Mário Chaves) e "Sabe Lá o Que é Isso" (João Santiago), e outros dois frevos menos conhecidos, "Sedução" (Luiz Bandeira) e "De Chapéu de Sol Aberto" (Capiba). Produzido por Zé da Flauta, direção musical de Braulio Araújo, e arranjos da Orquestra Spok de Frevo e do trompetista Fabinho Costa. A foto da capa flaga a cantora durante sua participação no Galo da madrugada, no ano passado. Uma boa volta ao disco de Fafá, que desde 2007, não lança um novo álbum.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Dona Duda é a homenageada do carnaval de Paulista

Ela é considerada a pioneira da Ciranda no Nordeste e completa 90 anos em 2013

Por: JC Online
Prestes a completar 90 anos, a primeira cirandeira nos registros da cultura popular do Nordeste, Vitalina Alberta de Souza Paz, mais conhecida como Dona Duda, será a homenageada deste ano do carnaval de Paulista, Região Metropolitana do Recife. A comemoração será com shows de artistas locais do domingo à terça-feira de carnaval no Polo da Ciranda, no Forte de Pau Amarelo, montado especialmente para a ocasião. De acordo com o secretário de Turismo, Cultura, Desporto e Juventude da cidade, Felipe Andrade, a intenção é valorizar o ritmo que é marca do município na pessoa de Dona Duda além de valorizar os artistas locais.

Dona Duda nasceu no dia 11 de abril de 1923 em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, e sempre gostou de fazer brincadeiras de roda com a família e os amigos. Aos nove anos, escreveu a sua primeira rima e cantou enquanto brincava de roda. Quando completou 19 anos, ela mudou-se com a família para o Janga, numa casa perto da praia e em 1950 ela resolveu fazer a brincadeira de sua infância para divertir as crianças do local, filhos de pescadores, que eram proibidos de dançar côco com os adultos na época. “Eu via que eles queriam muito brincar então fiz a primeira ciranda na praia. Era uma festa”, recorda a cirandeira. E brincavam ouvindo a letra que dizia Eu cheguei na praia, avistei a areia, a maré tá cheia e eu não vou passar, rima que escreveu ao ver pela primeira vez o mar.

Mulher bastante ocupada, ela era costureira e dona do Bar Cobiçado, primeiro da beira-mar do Janga, então fazia as cirandas nas noites do Dia de Reis, do Sábado de Aleluia e de 7 de setembro mas o costume foi crescendo e os turistas que vinham para o Estado queriam ver de perto a graça e o talento de Dona Duda. Ela foi convidada a levar a brincadeira para Olinda, cidade vizinha, mas se recusou. A patir daí, as cirandas aconteciam em um menor intervalo de tempo - primeiro 15 dias, depois 7 e por fim duas vezes a cada fim de semana - para atender a demanda de turistas que vinham de todas as partes do Nordeste e do Brasil.

Prestativa, Dona Duda, sempre gostou de ajudar as pessoas da comunidade cuidando dos doentes do local, fazendo partos quando não tinha parteira e custeando enterros quando as famílias não tinham dinheiro para pagar. “Nunca fui rica mas tudo que tive reparti com os outros”, diz ela. Mesmo ficando tão famosa, nunca saiu do Brasil. Em 1970, auge da carreira, foi convidada pelo presidente Emílio Garrastazu Médici para se apresentar na Copa do Mundo mas não aceitou o convite. “Sempre fui uma pessoa muito apegada a minha família a aos meus afazeres. Não conseguia ficar longe”, disse. Nesse mesmo ano, parou de cantar devido a um problema na tireoide. Mas ela não deixou de escrever as cirandas para outros intérpretes. Ela tem acontecimentos importantes guardados na sua memória: o dia em que conheceu seu ídolo Luiz Gonzaga bem como homenagens feitas por Paulo Guerra, governador da época, e pela cantora de forró Cylene Araújo que escreveu a biografia da cirandeira e organizou o cd Ciranda do amor com composições de Dona Duda.

Dona Duda ganhou muitos prêmios e medalhas, escreveu cerca de 100 rimas para ciranda e diz que o amor pelo ritmo partiu da infância. “Meu marido era louco por carnaval mas não gostava. Minha vida era a ciranda”, diz ela. Hoje com 2 filhos, 9 netos, 10 bisnetos e 3 tataranetos, ela se prepara para ganhar de presente o Museu da Dona Duda que terá espaço no Forte de Pau Amarelo, ainda sem data definida. “Sempre foi um sonho meu deixar o que fiz e vivi para as pessoas”, completou.

50 anos de carreira de um dos maiores ícones do Carnaval, Getúlio Cavalcanti

Getúlio Cavalcanti, nome reconhecido do frevo, tem uma obra composta de dez CDs, com vários sucessos que fazem parte do carnaval pernambucano, sendo Último regresso o mais conhecido. E parece que seu destino não poderia ser diferente; começou a ter contato com a música desde cedo: “Eu recebi meu primeiro presente aos cinco anos de idade, foi um realejo, e logo fui tentando tocá-lo, era como se já tivesse uma interação antiga com ele... Depois ganhei uma sanfona, aos seis ou sete anos...” Aos oito anos, Getúlio entrou na banda de Camutanga, onde começou a estudar música, com o instrumento sax soprano.

Tempos depois, Getúlio deixou a cidade e se mudou para Timbaúba, porque em sua cidade natal os estudos só iam até a quarta série. Lá, ficou interno em um colégio e perdeu o contato com a música. Só alguns anos depois, ele voltou a tocar: “Com 12 anos, ganhei de presente um violão e aí comecei, de fato, a entender um pouquinho mais de música, a gostar mais da música, a cantar melhor... Nesse tempo, eu já cantava... Depois achei que seria fácil compor, uma vez que eu já tinha uma base...”, diz Cavalcanti. Aos 15 anos, participou da Orquestra Sinfônica de Camutanga, tocando e cantando os sucessos da época.

Mas foi quando o maestro veio para o Recife que ele deu os passos mais importantes para consolidar sua carreira. Quando ele veio, junto com o violão, começou a participar de programas de calouros, até que, aos 19 anos, já cantor profissional, ingressou na Rádio Clube. Nessa época, conheceu o maestro Nelson Ferreira e com ele gravou sua primeira música para o carnaval de 1963, a histórica Você gostou de mim, que teve grande reconhecimento. O artista completa, este ano, seus 50 anos de carreira

Ao ser perguntado sobre o porquê de sua escolha pelo frevo, Getúlio declarou: “Por um motivo muito simples, quando cheguei na cidade do Recife, eu vi que havia um grande espaço, no frevo, para o compositor. Existiam aqueles grandes discos, excelentes discos, feitos pela Rozenblit... Ela fazia com que todo ano tocassem músicas novas de frevo, músicas que todo mundo cantava”. Os discos saíam nos meses de setembro, outubro e novembro, que eram as prévias de carnaval. Segundo o artista, as rádios eram poucas e a concorrência também, de forma que o que tocava na rádio era ouvido por todos. Ele destacou as Rádios Clube, Jornal, Tamandaré e Olinda como as principais, as que tocavam o estilo carnavalesco. “Eu senti que o frevo poderia ser um bom caminho pra que eu pudesse compor e participar do movimento carnavalesco; eu sempre gostei muito de carnaval”.

Sobre o boom na carreira, o carnavalesco também citou como de grande ajuda, a participação de um amigo seu, Moisés Kerstmann. “No ano posterior ao lançamento de Você gostou de mim, eu fiz um frevo-canção chamado Solteirão, que foi uma homenagem que eu fiz ao Clube dos Solteiros do Recife. Imagine só, clube dos solteiros... O presidente do clube era um grande amigo meu, o jornalista Moisés Kerstmann. Infelizmente não está mais conosco. Esse cidadão me ajudou em tudo. Se não fosse ele, talvez eu não estivesse participando do carnaval pernambucano como participo. Ele me levava para as prévias, fazia com que eu fosse destaque nas colunas sociais que ele escrevia... Era um grande jornalista, inteligentíssimo.”

“Quais foram as coisas que mais o tocaram nestes 50 anos de carreira?”, perguntei. Getúlio respondeu: “Uma das coisas foi a minha primeira apresentação do meu frevo-canção no concurso da Prefeitura em 1963, defronte ao Diario de Pernambuco, que era chamado de QG do Frevo, na Praça da Independência. Ali era colocado um palco imenso, com jornalistas de nome, eu me lembro de todos eles ali, fazendo o concurso”. O concurso foi numa segunda-feira de carnaval, com as músicas que estavam sendo tocadas no período. E o artista continua: “Eu fiquei em terceiro lugar nesse concurso, Nelson Ferreira foi segundo e Capiba foi primeiro. Perdi pros dois... Não é perder, não é? Foi uma tarde histórica pra mim e eu tive muita alegria em participar”.

O artista diz que outra grande alegria que sentiu foi ser reconhecido pela Prefeitura do Recife, quando ela fez um carnaval em homenagem a ele. Foi a primeira vez que Getúlio subiu ao palco do Chevrolet Hall, na festa do Baile Municipal. Na ocasião, o artista subiu para cantar com o maestro Spok.

“Uma alegria constante é sair com o Bloco da Saudade pelas ruas do Recife, pelas ruas de Olinda, sentindo o cheiro de xixi daquelas ruas estreitas, entendeu? E comendo poeira, que eu acho que o artista é isso”, Getúlio complementa.

O compositor diz que recebeu grandes influências no seu trabalho musical. Em primeiro lugar, de Nelson Ferreira, o qual ele intitula como seu primeiro mestre, segundo Capiba, também como grande poeta, “a poesia de Capiba é uma poesia pura e que fala das coisas normais do cotidiano” e em terceiro tem Antônio Maria, “ele fazia da música dele o que eu chamo de a crônica. Antônio Maria não era só um cronista do jornal, ele era da música também. Ele fazia crônica da vida, das pessoas, e isso me influenciou muito”.

Quando toquei no assunto sobre os comentários que dizem que o frevo não se renova, Getúlio declarou: “Lamento quando dizem que o frevo não mudou...Qual o termo que você usou mesmo? “Renovou.” Veja bem, alguém poderia me dizer quando o Fado se renovou, quando o Tango se renovou, a Valsa se renovou? Inovar em quê, em que sentido? Quando a música vem de raiz, é histórica, não tem como você mudar tudo. Você pode trazer alguns instrumentos novos, qualquer coisa, mas mudar tudo é impossível. O maestro Spok fez algo muito bom, o frevo estava precisando, ele fez as pessoas terem vontade de sentar pra escutar frevo”.

“E sobre essa vitória recente, a de que o frevo se tornou patrimônio cultural da Humanidade?” Getúlio: “Pronto, essa é um prova cabal de que o frevo tem seu valor. Esse trabalho todo que foi feito, o fato de ter sido coroado com essa distinção... Jamais essas músicas que vendem duzentos, trezentos, quatrocentos, quinhentos mil discos vão conseguir uma láurea dessa natureza. Agora o frevo sim, porque ele é raiz, é história. Não acredito que exista outro estado do país que tenha toda essa riqueza incomensurável que Pernambuco tem”.

Getúlio Cavalcanti lança este ano seu novo CD, Getúlio Cavalcanti – 50 anos de Lirismo, e pretende pô-lo à venda já neste mês de janeiro. O disco é uma coletânea dos seus 18 maiores sucessos, como Último regresso, Você gostou de mim e O bom Sebastião, feitos em sua longa e admirada jornada. “Vou estar fantasiado como faço em todo carnaval, dando minha contribuição a alguns blocos, como o Bloco da Saudade do qual eu gosto muito, e provavelmente vendendo meu ‘cdzinho’ na ocasião” [risos].

Getúlio finaliza a entrevista emitindo sua opinião sobre o carnaval dos dias atuais: “O que eu mais queria é que resgatassem e valorizassem mais a cultura local, o maracatu, o caboclinho, o frevo, claro, e outros estilos da terra. Isso é importantíssimo para eternizar nossa cultura”.


Por: Guilherme Menezes

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Bi Campeão da São Silvestre será o homenageado do Carnaval


Durante a reunião para definir o  Edupapangu, bloco que desfila com alunos das séries primárias, os organizadores do carnaval de Bezerros aproveitaram para revelar o nome do homenageado do carnaval deste ano, que será o José João da Silva, bezerrense, bi campeão da corrida de São Silvestre. O pernambucano quebrou o jejum de  mais  de 30 anos do Brasil na competição paulista e entrou para a história. Atualmente, José João organiza a corrida das Pontes na capital pernambucana.
O BLOCO- Oito escolas participaram da reunião, que aconteceu nesta manhã de quinta-feira (10), na Agência do Trabalho, para definir o Bloco do Edupapangu. O bloco se concentrará as 15h, do dia 08 de fevereiro , em frente ao Colégio Radar, saindo as 16h em direção ao QG do frevo, no centro da cidade, onde haverá show, com atração a ser definida ainda nesta semana .

José João da Silva (Bezerros7 de setembro de1955) é um atleta de corrida brasileiro[1].
 
Bicampeão da Corrida de São Silvestre, em 1980quebrou um jejum de 34 anos sem vitórias de brasileiros na corrida. Naquele ano a corrida contava com 8,900 km e foi concluída com o tempo de 23min40s30.
 
Em 1985 venceu novamente a São Silvestre com o tempo de 36min48s96, deixando Rolando Vera(aquele que seria tetra-campeão da prova) em segundo. Neste ano a prova contava com 12,6 km.
 
Foi bicampeão da Meia-Maratona da Independência em 1980 e 1982.
 
Foi detentor, durante 16 anos, dos recordes brasileiros dos cinco mil metros, com 13min37s04 e dos dez mil metros, com 28min08s59.
 
Principais conquistas
 

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Dona Duda é a homenageada do carnaval de Paulista


Ela é considerada a pioneira da Ciranda no Nordeste e completa 90 anos em 2013

Publicado em 16/01/2013, às 05h43

Do JC Online

Dona Duda começou a ciranda no Janga, bairro de Paulista, para que as crianças do local pudessem brincar / Foto: Arline Lins

Dona Duda começou a ciranda no Janga, bairro de Paulista, para que as crianças do local pudessem brincar

Foto: Arline Lins

Prestes a completar 90 anos, a primeira cirandeira nos registros da cultura popular do Nordeste, Vitalina Alberta de Souza Paz, mais conhecida como Dona Duda, será a homenageada deste ano do carnaval de Paulista, Região Metropolitana do Recife. A comemoração será com shows de artistas locais do domingo à terça-feira de carnaval no Polo da Ciranda, no Forte de Pau Amarelo, montado especialmente para a ocasião. De acordo com o secretário de Turismo, Cultura, Desporto e Juventude da cidade, Felipe Andrade, a intenção é valorizar o ritmo que é marca do município na pessoa de Dona Duda além de valorizar os artistas locais.

Dona Duda nasceu no dia 11 de abril de 1923 em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, e sempre gostou de fazer brincadeiras de roda com a família e os amigos. Aos nove anos, escreveu a sua primeira rima e cantou enquanto brincava de roda. Quando completou 19 anos, ela mudou-se com a família para o Janga, numa casa perto da praia e em 1950 ela resolveu fazer a brincadeira de sua infância para divertir as crianças do local, filhos de pescadores, que eram proibidos de dançar côco com os adultos na época. “Eu via que eles queriam muito brincar então fiz a primeira ciranda na praia. Era uma festa”, recorda a cirandeira. E brincavam ouvindo a letra que dizia Eu cheguei na praia, avistei a areia, a maré tá cheia e eu não vou passar, rima que escreveu ao ver pela primeira vez o mar.
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"As crianças sempre foram uma inspiração para mim e a Ciranda sempre foi minha vida", disse ela.
Mulher bastante ocupada, ela era costureira e dona do Bar Cobiçado, primeiro da beira-mar do Janga, então fazia as cirandas nas noites do Dia de Reis, do Sábado de Aleluia e de 7 de setembro mas o costume foi crescendo e os turistas que vinham para o Estado queriam ver de perto a graça e o talento de Dona Duda. Ela foi convidada a levar a brincadeira para Olinda, cidade vizinha, mas se recusou. A patir daí, as cirandas aconteciam em um menor intervalo de tempo - primeiro 15 dias, depois 7 e por fim duas vezes a cada fim de semana - para atender a demanda de turistas que vinham de todas as partes do Nordeste e do Brasil.
Prestativa, Dona Duda, sempre gostou de ajudar as pessoas da comunidade cuidando dos doentes do local, fazendo partos quando não tinha parteira e custeando enterros quando as famílias não tinham dinheiro para pagar. “Nunca fui rica mas tudo que tive reparti com os outros”, diz ela. Mesmo ficando tão famosa, nunca saiu do Brasil. Em 1970, auge da carreira, foi convidada pelo presidente Emílio Garrastazu Médici para se apresentar na Copa do Mundo mas não aceitou o convite. “Sempre fui uma pessoa muito apegada a minha família a aos meus afazeres. Não conseguia ficar longe”, disse. Nesse mesmo ano, parou de cantar devido a um problema na tireoide. Mas ela não deixou de escrever as cirandas para outros intérpretes. Ela tem acontecimentos importantes guardados na sua memória: o dia em que conheceu seu ídolo Luiz Gonzaga bem como homenagens feitas por Paulo Guerra, governador da época, e pela cantora de forró Cylene Araújo que escreveu a biografia da cirandeira e organizou o cd Ciranda do amor com composições de Dona Duda.
Dona Duda ganhou muitos prêmios e medalhas, escreveu cerca de 100 rimas para ciranda e diz que o amor pelo ritmo partiu da infância. “Meu marido era louco por carnaval mas não gostava. Minha vida era a ciranda”, diz ela. Hoje com 2 filhos, 9 netos, 10 bisnetos e 3 tataranetos, ela se prepara para ganhar de presente o Museu da Dona Duda que terá espaço no Forte de Pau Amarelo, ainda sem data definida. “Sempre foi um sonho meu deixar o que fiz e vivi para as pessoas”, completou.